BRASILIANA 2025 – Academia Brasileira de Música
Orquestra de Cordas de Volta Redonda
Regência: Sarah Higino
Release
No ano em que a Academia Brasileira de Música comemora 80 anos de fundação, a tradicional série de concertos “Brasiliana” apresenta um amplo panorama da música brasileira através da produção dos compositores que a ela se vincularam como patronos, fundadores ou sucessores. Os 80 anos da ABM também nos dão a oportunidade de programar obras dos atuais acadêmicos compositores. É, portanto, um painel da produção contemporânea ao promover algumas estreias e ao viabilizar a difusão gratuita das gravações através das plataformas digitais. O primeiro concerto, em 10 de julho no Salão Leopoldo Miguéz, será realizado pela Orquestra de Sopros da UFRJ sob a regência de Marcelo Jardim. O programa é dividido em três partes. A primeira traz duas obras de câmara. Miri-Miri, pequena suíte para oboé solo, de Kilza Setti, que será interpretada por Queren Souza. Na sequencia os flautistas Jean Gabriel, Arthur Figueiredo e Júlia Martins apresentam Oriens III para três flautas, de Ronaldo Miranda. A segunda parte apresenta obras vinculadas ao universo das bandas de música, com Dobrados de Sérgio de Vasconcellos-Corrêa e Ernst Mahle e a Suíte Retreta, de Ricardo Tacuchian. A terceira parte explora o repertório da banda sinfônica e das trilhas sonoras, em peças de Amaral Vieira (The Joy of Living), Liduíno Pitombeira (Cine-Teatro 5 de junho) e com a estreia de Ênnio, obra com a qual Tim Rescala presta homenagem ao compositor italiano Ênnio Morricone (1928-2020). O segundo concerto, em 17 de julho na Sala Cecília Meireles, estará a cargo da Orquestra de Cordas de Volta Redonda, sob a regência da maestra Sarah Higino. O programa abre com a Modinha para Mindinha, obra com a qual Jorge Antunes homenageou a companheira de Villa-Lobos, fundadora e primeira diretora do museu dedicado à memória do patrono da ABM. Seguem obras de Raul do Valle (Mamirauá), Ilza Nogueira (Histórias de pescadores), Rodrigo Cicchelli (A Aurora de róseos dedos) e Ernani Aguiar (Sinfonietta Terza). O terceiro programa, dia 18 de julho na Sala Cecília Meireles, apresenta as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ sob a regência do acadêmico Roberto Duarte. Também inicia com uma obra de câmara, Who cares if she cries, para soprano e violoncelo, de Jocy de Oliveira. Segue com a estreia de Quatro Momentos de Rilke, de Eunice Katunda, e com o Concerto para viola, de Edmundo Villani-Côrtes, tendo como solista Jessé Máximo. Após o intervalo o naipe de violoncelos apresenta um Prelúdio e Fuga, de Bach em transcrição para orquestra de violoncelos por Villa-Lobos. Na sequencia, as cordas executam Terra Brasilis, de João Guilherme Ripper e finalizam o programa com a estreia do Concerto Miudinho para flauta e cordas, de Paulo Costa Lima, tendo como solista Lucas Robatto. O último concerto da série será com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF sob a regência de Marcelo Falcão, com um repertório que homenageia Dinorá de Carvalho (Abertura Noite de São Paulo) Mário Ficarelli (Transfigurationis) e Alda Oliveira (Bahianas). A série abre espaço também para compositores não acadêmicos, com a OSN acompanhando o violinista Alessandro Borgomanero no Concerto para violino em formas brasileiras op.107 N° 4, de Hekel Tavares.
Programa
Jorge Antunes (1942)
Modinha para Mindinha, para sete violas (1985)
Raul do Valle (1936)
Mamirauá – Toada para cordas (1966)
Ilza Nogueira (1948)
História de Pescadores (1999)
I. Introdução (O Mar)
II. Canção da partida
III. Adeus da esposa
IV. Temporal
V. Cantiga da noiva
VI. Funeral
VII. Canção da partida (2a versão)
VIII. Finale (É doce morrer no mar)
Rodrigo Cicchelli (1966)
A Aurora de róseos dedos (2018)
Ernani Aguiar (1950)
Sinfonietta Terza “Ouro Branco” (2005)
I. Allegro ma non troppo
II. Lento “à brasileira”
III. Allegro con giubilo