Produção Externa
BRASILIANA 2025 - Academia Brasileira de Música
Orquestra Sinfônica da UFRJ
Sala Cecília Meireles
18 jul sex 19H
Ingressos à venda na bilheteria da Sala Cecília Meireles

BRASILIANA 2025 – Academia Brasileira de Música
Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência: Roberto Duarte

 

Release

No ano em que a Academia Brasileira de Música comemora 80 anos de fundação, a tradicional série de concertos “Brasiliana” apresenta um amplo panorama da música brasileira através da produção dos compositores que a ela se vincularam como patronos, fundadores ou sucessores. Os 80 anos da ABM também nos dão a oportunidade de programar obras dos atuais acadêmicos compositores. É, portanto, um painel da produção contemporânea ao promover algumas estreias e ao viabilizar a difusão gratuita das gravações através das plataformas digitais. O primeiro concerto, em 10 de julho no Salão Leopoldo Miguéz, será realizado pela Orquestra de Sopros da UFRJ sob a regência de Marcelo Jardim. O programa é dividido em três partes. A primeira traz duas obras de câmara. Miri-Miri, pequena suíte para oboé solo, de Kilza Setti, que será interpretada por Queren Souza. Na sequencia os flautistas Jean Gabriel, Arthur Figueiredo e Júlia Martins apresentam Oriens III para três flautas, de Ronaldo Miranda. A segunda parte apresenta obras vinculadas ao universo das bandas de música, com Dobrados de Sérgio de Vasconcellos-Corrêa e Ernst Mahle e a Suíte Retreta, de Ricardo Tacuchian. A terceira parte explora o repertório da banda sinfônica e das trilhas sonoras, em peças de Amaral Vieira (The Joy of Living), Liduíno Pitombeira (Cine-Teatro 5 de junho) e com a estreia de Ênnio, obra com a qual Tim Rescala presta homenagem ao compositor italiano Ênnio Morricone (1928-2020). O segundo concerto, em 17 de julho na Sala Cecília Meireles, estará a cargo da Orquestra de Cordas de Volta Redonda, sob a regência da maestra Sarah Higino. O programa abre com a Modinha para Mindinha, obra com a qual Jorge Antunes homenageou a companheira de Villa-Lobos, fundadora e primeira diretora do museu dedicado à memória do patrono da ABM. Seguem obras de Raul do Valle (Mamirauá), Ilza Nogueira (Histórias de pescadores), Rodrigo Cicchelli (A Aurora de róseos dedos) e Ernani Aguiar (Sinfonietta Terza). O terceiro programa, dia 18 de julho na Sala Cecília Meireles, apresenta as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ sob a regência do acadêmico Roberto Duarte. Também inicia com uma obra de câmara, Who cares if she cries, para soprano e violoncelo, de Jocy de Oliveira. Segue com a estreia de Quatro Momentos de Rilke, de Eunice Katunda, e com o Concerto para viola, de Edmundo Villani-Côrtes, tendo como solista Jessé Máximo. Após o intervalo o naipe de violoncelos apresenta um Prelúdio e Fuga, de Bach em transcrição para orquestra de violoncelos por Villa-Lobos. Na sequencia, as cordas executam Terra Brasilis, de João Guilherme Ripper e finalizam o programa com a estreia do Concerto Miudinho para flauta e cordas, de Paulo Costa Lima, tendo como solista Lucas Robatto. O último concerto da série será com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF sob a regência de Marcelo Falcão, com um repertório que homenageia Dinorá de Carvalho (Abertura Noite de São Paulo) Mário Ficarelli (Transfigurationis) e Alda Oliveira (Bahianas). A série abre espaço também para compositores não acadêmicos, com a OSN acompanhando o violinista Alessandro Borgomanero no Concerto para violino em formas brasileiras op.107 N° 4, de Hekel Tavares.

Programa

 

Jocy de Oliveira (1936)
Who cares if she cries para soprano e violoncelo (2003)
Solistas: Gabriela Geluda (soprano) e Ricardo Santoro (violoncelo)

Eunice Katunda (1915-1990)
Quatro Momentos de Rilke, para cordas (1959 – estreia)
I. Alguém chora no mundo (Calmo)
II. Alguém ri no mundo (Agitato)
III. Alguém caminha no mundo (Andante calmo)
IV. Alguém morre no mundo (Calmo misterioso)

Edmundo Villani-Côrtes (1930)
Concerto para viola e cordas (1996)
I. Allegro moderato
II. Lento expressivo
III. Allegro
Solista: Jessé Máximo (viola)

INTERVALO

Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Prelúdio e Fuga de Johann Sebastian Bach transcrito para orquestra de violoncelos (1941)

João Guilherme Ripper (1959)
Terra Brasilis (1984)

Paulo Costa Lima (1954)
Concerto Miudinho para flauta e cordas (2025 – estreia)
Solista: Lucas Robatto (flauta)

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