Orquestra Sinfônica Brasileira
Homenagem aos 3 últimos diretores da Sala Cecília Meireles
Sala Cecília Meireles
16 mar sáb 20H
Orquestra Sinfônica Brasileira
João Guilherme Ripper
Jean Louis Steuerman
Miguel Proença
Angélica de La Riva, soprano

Homenagem aos três últimos diretores da Sala Cecília Meireles 
Orquestra Sinfônica Brasileira
Lee Mills, regência
Jean Louis Steuerman, piano
Angélica de La Riva, soprano

A Sala Cecília Meireles, ao longo de seus 53 anos, foi palco de importantes momentos para a trajetória cultural de nosso país. Grandes artistas, orquestras e conjuntos passaram por aqui, deixando cada um a sua marca e promovendo a difusão da música clássica e popular. Mas o palco não foi o único lugar da Sala em que os artistas demonstraram seus talentos. Sob a direção de grandes músicos, a Sala Cecília Meireles passou por incríveis transformações e garantiu ao público o que há de melhor no cenário musical.

Sob a gestão do compositor João Guilherme Ripper, a Sala passou por uma ambiciosa e cuidadosa reforma que lhe restaurou os sons originais e aprimorou ainda mais a sua acústica. E não foi “só” isso: em 10 anos de gestão, Ripper promoveu inúmeros espetáculos importantes, entre eles o extraordinário ciclo com a Integral das Sonatas para Piano de Beethoven, nas mãos do pianista François-Frédéric Guy.

O pianista Jean Louis Steuerman, por sua vez, foi responsável por programar prestigiosas estreias.
Foi graças a ele que o público carioca pode, pela primeira vez, ouvir ao vivo todas as sinfonias de Schubert. Steuerman também se dedicou a programar premières de música contemporânea. Vale citar: o Mantra, de Stockhausen; obras de Manoury e, ainda, aSegunda Sonata para Piano de Pierre Boulez.

Ao reassumir a gestão da Sala, em 2017, Miguel Proença se comprometeu a reafirmá-la enquanto espaço de difusão da música de concerto. E assim o fez: trouxe uma variedade de orquestras para o palco, realizou ciclos com obras de Brahms e Rachmaninov, criou a “Série Sala Lírica”– verdadeiro sucesso –, com joias do repertório lírico e operístico, para mencionar apenas alguns destaques.

Olhando para trás e admirando todas essas exitosas gestões, a nova direção da Sala fica não apenas agradecida, mas, sobretudo, honrada em poder dar seguimento a este trabalho de tamanha qualidade. É com essa mesma honra e alegria que apresentamos este espetáculo em homenagem aos 3 últimos diretores da Sala Cecília Meireles.

Programa
Claudio Santoro

Mini concerto Grosso
-Allegro moderato
-Andante (lento)
-Allegro (finale)

Felix Mendelssohn
Concerto pra Piano, No.1, Op.25, em Sol menor
-Molto allegro con fuoco
-Andante
-Presto – Molto allegro e vivace

[INTERVALO]

João Guilherme Ripper
Cinco poemas de Vinicius de Moraes

 

SOBRE OS SOLISTAS

Soprano Brasileiro-cubana radicada em Nova York, Angelica de la Riva debutou em out. 2018 no Teatro Real em Madrid interpretando Bachianas Brasileiras No.5 de Heitor Villa Lobos durante homenagem a legendaria soprano Montserrat Caballe. Reconhecida por seu trabalho na divulgação da Música Clássica Brasileira ao redor do mundo e aclamada pela critica internacional por sua presença cênica e versatilidade vocal, Angelica de la Riva protagonizou a opera monodrama Las Horas Vacias de R. Llorca, regida por E. Plasson, no Lincoln Center, NY – CD lançado por Columna Musica e no Teatro São Pedro em Sao Paulo, regida pelo Mo. A. Soriano e dirigida por J. Schamberger. Em 2010 teve seu debut no Carnegie Hall em NY, onde desde de então, se apresenta regularmente.

Jean-Louis Steuerman ganhou grande reconhecimento como artista internacional após conquistar o 2º lugar no Concurso Johann Sebastian Bach em Leipzig, na Alemanha, em 1972. Foi solista nas mais importantes orquestras do mundo sob a regência de maestros consagrados. Steuerman se
apresentou como solista com a London Symphony, sob regência de Claudio Abbado, com a Royal Philharmonic, sob a batuta de Lord Menuhin e Vladimir Ashkenazy (com que tocou o Concerto de Britten no Festival de Atenas).
Participou de importantes turnês na Europa, América do Norte e Japão, apresentando-se nas principais séries de concerto. Como músico camerista,
tem tocado com os mais renomados músicos internacionais. Suas gravações para a Philips incluem obras de Alexander Scriabin, Felix Mendelssohn Bartholdy e as Seis Partitas de Johann Sebastian Bach, com a qual recebeu o prêmio Diapason d’Or.

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